segunda-feira, 5 de maio de 2008

A (JÁ) ERA DO VAZIO E DA LIBERDADE




Como você definiria a sua geração?

Pense antes de ler.


“Cheia de liberdade e sem saber o que fazer com ela” diz a jovem escritora Gisela Gold.


Alguma coisa a ver com o que você pensou? Ou não exatamente?

Em poucas palavras Gisela resume a grande vantagem e o enorme vazio de ser um jovem no século 21. Na era da tecnologia, do aquecimento global, da liberdade sexual, do acesso à informação, onde estaria esse vazio? Para Rick Yates, um gerente de marketing pra lá de multimídia, o grande motivo dessa inércia coletiva é a ausência de causas para defender. Causa é o que não falta, a questão é que essas causas, por algum motivo não movimentam mais os jovens coletivamente. Seria também a era da solidão, do individualismo? Uma solidão conectada, compartilhada com milhões em uma rede?

A questão é: o que é ser um jovem em 2008? O que pensa, como age, o que aflige e motiva a nossa juventude?

O PORQUE DE TUDO ISSO

Esse blog surgiu dessa inevitável pergunta que permeia todas as juventudes de todos os tempos, pois os jovens sempre carregam o futuro em suas mãos. Como sentimos uma desesperança pairando no ar, uma dúvida geral circundando as mentes, uma falta de ídolos total, e ao mesmo tempo tantos exemplos de pessoas incríveis que estão literalmente botando para quebrar, resolvemos colocar o assunto definitivamente em pauta, e a cada post essa gente vai dar o ar de sua graça por aqui. Nossa missão não está em fazer uma dissertação sociológica, em provar nada.

Poderíamos ficar a tarde inteira falando sobre os problemas da nossa geração, mas a toda moeda tem dois lados e a vida tem muito mais que duas possibilidades de visão. Apenas escolhemos procurar quem está “fazendo acontecer”, para que assim incentivemos a nós mesmas e aos nossos amigos, a viver com uma pitada de esperança num mundo com grandes causas e batalhas. Todas vencidas. Sem jamais esquecer e citar, é claro, o outro lado (e os outros lados ocultos) da moeda. Afinal, uma alfinetada de vez em quando faz bem.

Aqui falamos de juventude, mas não restringimos esse conceito à idade. Nós mesmas não pertencemos somente a essa geração, somos filhas daqueles jovens que lutaram pela liberdade de expressão, netas dos filhos da 2ª grande guerra, bisnetas dos imigrantes, tataranetas dos índios, dos escravos, parente dos românticos, dos gregos, dos egípcios, dos maias e dos fenícios, dos orientais e até dos animais. Em fim, de toda essa raça de gente que lutou para chegarmos até aqui.

Somos utópicas assumidas e incuráveis

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